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Inclusão social pelo trabalho sazonal: é possível? Um estudo sobre trabalhadoras na cultura da uva em Petrolina-PE

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dc.contributor.author Granja, Maria Sueli
dc.date.accessioned 2023-06-12T18:52:45Z
dc.date.available 2023-06-12T18:52:45Z
dc.date.issued 2006
dc.identifier.citation GRANJA, Maria Sueli. Inclusão social pelo trabalho sazonal: é possível? Um estudo sobre trabalhadoras na cultura da uva em Petrolina-PE. 2006. 164 f. Dissertação (Mestrado em Instituições sociais e desenvolvimento) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2006. pt_BR
dc.identifier.uri https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2507
dc.description.abstract Com a expansão da fruticultura, no Submédio São Francisco, cresceu a oferta dos postos de trabalho destinados à mão-de-obra feminina. Entretanto, a atuação da mulher nesse mercado de trabalho se deu em condições desiguais e excludentes. Conforme aborda Noronha (1985, p. 87), a mulher rural que trabalha na fruticultura irrigada é apontada como população economicamente ativa; todavia, mesmo que desenvolva atividades iguais às desenvolvidas pelos homens, o seu salário é, quase sempre, inferior ao do homem. A mulher rural enfrenta uma jornada longa. Isso, porque o homem, de modo geral, ainda continua ausente na divisão das tarefas domésticas. De acordo com Bruschini (1990), a falta de eqüidade na participação da força masculina nas tarefas de casa faz com que a mulher assuma uma carga de trabalho exaustiva, nos espaços doméstico e extra-doméstico. A inserção da mulher rural ao trabalho assalariado se dá, em geral, em atividades sazonais, restritas a algumas etapas do ciclo produtivo, não se constituindo, na maioria dos casos, como uma ocupação permanente. Diante desse cenário, buscou-se, neste trabalho, investigar as mudanças nas relações sociais e familiares a partir da inserção das mulheres na prática produtiva da fruticultura, particularmente na cultura da uva, no Núcleo 04 do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, e se essa inserção propiciou a elas e as suas famílias uma maior inclusão social. Buscando responder a esse questionamento, realizou-se pesquisa de campo, por amostra, com aplicação de questionários, onde foram entrevistadas mulheres que trabalham na fruticultura irrigada, mais especificamente, no raleio da uva, como também homens que trabalham, também, na fruticultura irrigada e empregadores deste segmento. Constatou-se que trabalho sazonal proporciona à mulher um maior poder de compra, o que representa uma situação de inclusão social, cujos benefícios são também estendidos à família. Concluindo-se, ainda, que o tipo de inclusão proporcionado pelo trabalho sazonal é, quase sempre, precário e instável. pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Viçosa pt_BR
dc.subject Trabalhadoras rurais pt_BR
dc.subject Aspectos sociais pt_BR
dc.subject Mulheres na agricultura pt_BR
dc.subject Sociologia do trabalho pt_BR
dc.subject Projetos de desenvolvimento agrícola pt_BR
dc.subject Desenvolvimento social pt_BR
dc.title Inclusão social pelo trabalho sazonal: é possível? Um estudo sobre trabalhadoras na cultura da uva em Petrolina-PE pt_BR
dc.title.alternative Social inclusion through seasonal labor: is it possible? A study on vine-growing workers in Petrolina-PE pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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