Resumo:
O fazer Comunicação no âmbito do Projeto Pró-Semiárido nos transformou, mostrou novos caminhos e permitiu enveredar e aprender uma infinidade de coisas. A partir do trabalho cotidiano e da conexão de ideias, saberes e experiências vividas entre nós, com as equipes, fornecedores e, principalmente, com as famílias agricultoras construímos algo que, temos certeza, irá ficar e será um legado que ainda dará muitos frutos. Nos possibilitou ainda, exercer o papel de facilitadoras na projeção das diversas vozes das mulheres, homens e jovens que trabalham em prol de um Semiárido farto, próspero e cada vez mais agroecológico. Entendemos que, pela robustez e desenho do Projeto, era preciso pensar em estratégias para além da bolha da visibilidade e da publicidade das ações. Enquanto comunicadoras sociais e populares, nos coube fazer uma comunicação inclusiva, feita pela e para as pessoas. Entretanto, não podemos dizer que andamos o tempo todo em estrada larga. Na maior parte do tempo, encaramos a Caatinga fechada. Foi aí onde mais crescemos, criamos e nos desafiamos a entregar uma Comunicação capaz de traduzir toda grandeza do Projeto e das pessoas responsáveis pela costura desse imenso tecido de realizações e conquistas. O mais relevante foi perceber que conseguimos criar uma identidade nesse processo, sobretudo pela maneira de como as coisas foram construídas.