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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2549
Título: | Manual metodológico: práticas mecânicas, físicas e biotecnológicas de manejo e recuperação de áreas degradadas em condições semiáridas |
Autor(es): | Perez-Marin, Aldrin M. Vasconcelos, Walter Alves de Medeiros, Salomão de Sousa Tinoco, Leonardo Bezerra de Melo Moreira, João Macedo Ulloa, Luis Felipe |
Palavras-chave: | Desertificação Semiárido Combate Técnicas específicas Áreas degradadas Identificação e recuperação Comportamento hidrológico |
Data do documento: | 2015 |
Editor: | INSA |
Citação: | PEREZ-MARIN, A. M. et. al. Manual metodológico: práticas mecânicas, físicas e biotecnológicas de manejo e recuperação de áreas degradadas em condições semiáridas. Campina Grande, Paraíba: INSA, 2015. |
Resumo: | A Desertificação, ou degradação das terras, é um dos principais problemas sociais, econômicos e ambientais do Semiárido brasileiro, afetando aproximadamente 60% de seu território. Grande parte dessa região de quase um milhão de quilômetros quadrados vem tendo seus recursos naturais degradados. As evidências dessa degradação estão presentes em diversas áreas. Basta olhar em seu entorno para constatar a situação delicada em que se encontra. Em alguns locais, são tão impactantes que foram definidas como Núcleos de Desertificação. Nesses locais, em geral, observam-se áreas com grandes manchas desnudas, com presença ou não de cobertura vegetal rasteira e sinais claros de erosão do solo. As áreas desmatadas ou são abandonadas ou comumente ocupadas com pastagem e pecuária extensiva. Nessas, condições o solo fica exposto ao sol, à água e ao vento, favorecendo a erosão. A erosão é um processo através do qual as partículas mais finas e ativas do solo, no aspecto físico, químico e biológico, são deslocadas e removidas para outros locais pela ação da água ou do vento. Essas partículas conferem ao solo boa parte de sua fertilidade. Isso tem provocado, ao longo dos anos, redução da área agricultável, baixo rendimento das culturas e assoreamento de rios e reservatórios, com graves prejuízos à produtividade, à integridade do meio ambiente e à qualidade de vida. Como a erosão do solo passa despercebida, apenas o acúmulo das perdas por vários anos de cultivo tem o efeito marcante de reduzir visivelmente a profundidade do solo. No sistema de agricultura itinerante esses anos podem ser diluídos em vários ciclos de cultivo, e cada ciclo de 10 a 20 anos ocupando todo o período de vida de um agricultor. Ao longo da vida de cada geração as perdas são pouco sentidas, mas os 200 a 300 anos de práticas agrícolas inadequadas já deixaram sua marca irreversível em muitos locais do Semiárido. São incontáveis as encostas de solos rasos que hoje não têm mais profundidade suficiente para plantio de quaisquer culturas alimentares e florestais. Em consideração a esses processos de degradação das terras, o INSA vem desenvolvendo ações voltadas ao controle e prevenção do avanço desse processo e, quando possível, recuperando áreas degradadas para uso produtivo. Os resultados indicam que a combinação de técnicas de controle de erosão e reflorestamento, com enfoques integrados de uso múltiplo ao nível de propriedades e microbacias, permite prevenir e recuperar áreas degradadas na região. Nesse contexto, no presente manual compartilhamos um conjunto de técnicas desenvolvidas e provadas pelo INSA, como um aporte ao conhecimento em matéria de combate a desertificação. Nele descrevemos cada técnica específica, detalhamos os desenhos e perfis das obras e as mostramos conceitualmente através de fotografias. É importante mencionar que as técnicas aqui propostas serão mais efetivas, na medida em que: · Realizemos uma caracterização edafoclimática da área a intervir, · Analisemos e caracterizemos o comportamento hidrológico da microbacia onde estejamos inseridos, · Identifiquemos as unidades geomorfológicas da microbacias, · Identifiquemos e elaboremos a cartografia das áreas degradadas na microbacia, · Selecionemos os tratamentos mais adequados para cada situação específica · Transformemos o ato de fala em fato de fala. Ou seja, executemos e realizemos a prática. Esperamos que os tratamentos aqui indicados contribuam para o manejo e recuperação de áreas degradadas e melhorem as condições de vida dos habitantes da região. |
URI: | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2549 |
Aparece nas coleções: | Conservação e Recuperação |
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