Skip navigation
SAL logo
  • Página inicial
  • Navegar
    • Comunidades e coleções
    • Navegar nos Itens por:
    • Data do documento
    • Todos os autores
    • Título
    • Assunto
  • Normas e Regulamentos
  • Sobre
  • Contato
  • Idioma
    • español
    • English
    • português
  • Entrar em:
    • Meu espaço
    • Receber atualizações
      por e-mail
    • Editar perfil
SAL logo

  1. Biblioteca Digital dos Semiáridos
  2. Meio Ambiente, Clima e Mudanças Climáticas
  3. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/3377
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMoraes, Bruna Silva Ribeiro de-
dc.date.accessioned2025-01-02T20:38:30Z-
dc.date.available2025-01-02T20:38:30Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationMORAES, B. S. R. (Org.). Caderno Pró-semiárido: recaatingamento: resiliência produtiva e adaptação às mudanças climáticas. Salvador, Bahia: Imburanatec Design, 2024.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-984739-2-1-
dc.identifier.urihttps://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/3377-
dc.description.abstractCaatinga, majoritariamente de clima semiárido, é contemplada com duas estações, a seca e a chuvosa. Na estação seca todas as espécies primam pela economia de energia. Onde havia folhas agora há espinhos. Répteis e anfíbios somem quase que totalmente. Não se sabe se hibernam, se apenas se escondem, mas é certo que voltam. A economia de energia faz dos vegetais seres compactos. Cada gota de água armazenada não pode ser perdida – um espécime grande trabalharia muito mais nas reações químicas e biológicas para permanecer em tamanha secura. A vegetação da Caatinga encolhe-se, troca folhas por espinhos e muda de posição para evitar um sol ardente em cima de seu organismo. A fauna apresenta espécies do tamanho facilitado pela natureza para se movimentar e andar por entre as mais de mil espécies espinhosas como o xique-xique, o facheiro, o quipá e a coroa-de-frade. Os profetas da chuva, homens e mulheres guardiões e guardiãs dos sinais da natureza e dos saberes populares, acumulam um conhecimento secular que caminham em três linhas de percepção: as mudanças na fauna e flora, a posição dos astros no céu e os sonhos. Observam, por exemplo que o pássaro João-de-barro constrói uma nova casa para enfrentar as chuvas. O mandacaru dá o sinal, quando flora na seca é sinal que a chuva chega no sertão, já denunciava o mestre Luiz Gonzaga em “Xote das Meninas”. O sinal também é dado quando árvores sangram ou pássaros constroem ninhos mais resistentes. Os profetas da chuva também fazem a observação de corpos celestes, mudança na posição dos astros, como a da estrela d’alva e de uma constelação que eles chamam de Arca de Noé, que quando aparece de cabeça para baixo indica um bom período de chuvas. A manifestação dos sonhos é expressa nas romarias, nas procissões, nos pedidos de chuva e que com ela venha a fartura inevitável. Antes das chuvas começarem, os olhos dos bichos e dos homens já reparam em nuvens densas e escuras se aglutinando no céu. Chove, troca de estação, a rigidez das espécies em estado de alerta acaba. Inicia a grande festa caatingueira, acontece a explosão de cores em menos de um mês de aguaceiros. A paisagem se transforma, traz a surpresa de um verde inusitado nas gramíneas, nos arbustos e árvores. A tal da estação chuvosa e com ela as chuvas, muda a paisagem rapidamente. As plantas renascem e cobrem-se de folhas dando novamente um aspecto verde à vegetação e o que antes parecia morto e feio cobre-se de vida e beleza. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A bicharada sai de todos os lados para se encontrar, reproduzir, tirar alimento novo dos ecossistemas. Os animais que estavam moqueados nos troncos, se movimentando pouco e fugindo do sol dão as caras. A festa das borboletas cruza os caminhos. A fauna volta a engordar. Na terra da ararinha-azul, vivem também o sapo-cururu, a asa branca, a cotia, o gambá, a preá, o veado-catingueiro, o tatupeba e o sagui-do-nordeste, dentre outros tantos.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherImburanatec Designpt_BR
dc.relation.ispartofseriesCaderno Pró-semiárido;8. ed.-
dc.subjectAgrobiodiversidadept_BR
dc.subjectCaatingapt_BR
dc.subjectConservaçãopt_BR
dc.subjectDegradação ambientalpt_BR
dc.subjectAspectos sociaispt_BR
dc.subjectMudanças climáticaspt_BR
dc.subjectAspectos socioambientaispt_BR
dc.subjectSustentabilidade ambientalpt_BR
dc.titleCaderno Pró-semiárido: recaatingamento: resiliência produtiva e adaptação às mudanças climáticaspt_BR
dc.typeBookpt_BR
Aparece nas coleções:Aquecimento Global e Mudanças Climáticas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Texto completo.pdfTexto completo22,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.

Tema criado por Logo CINECA

DSpace Software Copyright © 2002-2010 Duraspace - Contato com a administração