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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/64
Título: | Povos tradicionais brasileiros: um olhar para as comunidades quilombolas do estado do Piauí |
Autor(es): | Santos, Elizângela Aparecida dos Fortini, Rosimere Miranda Sette, Ana Beatriz Pereira Braga, Marcelo José |
Palavras-chave: | Quilombolas - Piauí Projeto de desenvolvimento agrícola – Piauí CadÚnico (Sistema de recuperação da informação) Agricultura - Assistência técnica – Piauí Política pública |
Data do documento: | 2022 |
Editor: | Universidade Federal de Viçosa |
Citação: | SANTOS, E. A; FORTINI, R. M; SETTE, A. B. P; BRAGA, M. J. Povos tradicionais brasileiros: um olhar para as comunidades quilombolas do estado do Piauí. Viçosa - MG: UFV, IPPDS, 2022. |
Resumo: | O projeto AKSAAM (Adaptando Conhecimento para a Agricultura Sustentável e o Acesso aos Mercados) iniciou-se em outubro de 2019 e é resultante do acordo de doação do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para Fundação Arthur Bernardes (FUNARBE), sendo executado no Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável (IPPDS) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O AKSAAM tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável no meio rural, com foco na redução da pobreza rural e na promoção de segurança alimentar e nutricional, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A gestão do conhecimento desempenha importante papel no projeto. Há um significativo esforço na sistematização, análise, adaptação e comparação de experiências de erradicação de pobreza e de desenvolvimento local. Especial ênfase é atribuída a inclusão produtiva de mulheres, jovens e Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). Estes últimos tem um importante papel na preservação ambiental, da agrobiodiversidade e da cultura do país. O Brasil apresenta uma multiplicidade de PCTs. Atualmente, são 28 grupos de indivíduos que se autodeclaram culturalmente diferenciados e apresentam procedimentos específicos de reprodução econômica, cultural, social, religiosa e ancestral econômica, conforme o decreto presidencial que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos PCTs (PNPCT). Dentre estes, citam-se as comunidades de quilombolas, indígenas, catingueiros, extrativistas, fundos e fecho de pasto, povos de terreiro e quebradeira de coco de babaçu. Segundo os dados do IBGE (2019), em 2019, existiam cerca de 5.972 comunidades quilombolas, distribuídas entre 1.672 municípios brasileiros. A região Nordeste concentrava 53% do total das localidades, seguida pelas regiões Sudeste (23%) e Norte (15%). Apesar de um arcabouço legal envolvendo a Constituição Federal, as convenções internacionais e os dispositivos jurídicos da PNPCT; que regulamenta os direitos dos PCTs, estes grupos continuam invisibilizados em nossa sociedade e encontram-se em vulnerabilidade sócio-econômica. Nesse sentido, o AKSAAM está lançando uma coleção de cartilhas com o objetivo de trazer um conjunto de informações sobre os povos e comunidades tradicionais, afim de trazer maior visibilidade sobre sua importância para a sociedade e apresentar os principais gargalos que os afetam. Além disso, pretende-se caracterizar as ações dos projetos FIDA junto a essas comunidades. As primeiras cartilhas tratam da apresentação das comunidades quilombolas da Bahia e Piauí e das comunidades de fundo e fecho de pasto na Bahia. Acreditamos que os documentos possam contribuir para mostrar que há uma grande oportunidade para o Brasil transformar-se em referência no campo da sóciobiodiversidade. |
URI: | https://gc.aksaam.ufv.br/xmlui/handle/123456789/64 |
ISBN: | 978-85-66148-26-8 |
Aparece nas coleções: | Sociedade, Educação e Saúde |
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