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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2531
Título: | Palma forrageira no semiárido brasileiro: produção de mudas por fracionamento da raquete: porque fazer? Como fazer? |
Autor(es): | Lima, Alysson Gomes de Sales, Aldo Torres Araújo, Jucilene Silva Gomes, Vanessa dos Santos |
Palavras-chave: | Mudas Plantas forrageiras Cultivo Semiárido |
Data do documento: | 2021 |
Editor: | INSA |
Citação: | LIMA, A. G; SALES, A. T; ARAÚJO, J. S; GOMES, V. S. Palma forrageira no semiárido brasileiro: produção de mudas por fracionamento da raquete: porque fazer? Como fazer?. Campina Grande, Paraíba: INSA, 2021. |
Resumo: | A atividade pecuária no Semiárido do Brasil representa a mais importante fonte de renda econômica na zona rural da região. Dados do Censo Agropecuário do IBGE (2017) apontam que em mais de 80% dos municípios do Semiárido paraibano a criação de bovinos, caprinos e ovinos somadas é a segunda principal fonte de renda, só perdendo para as prefeituras. O maior desafio da pecuária do Semiárido é aprender a conviver com o marcado padrão climático da região, onde em pelo menos 6 meses do ano os animais enfrentam déficit na oferta de forragem de pastejo, comprometendo a segurança alimentar dos rebanhos. Na busca de suprir esse déficit na oferta de alimentos, plantas forrageiras nativas ou exóticas são cultivadas, com importante destaque para as cactáceas, especialmente a palma forrageira. O cultivo de palma forrageira possibilita ao produtor ter oferta de alimento de qualidade para os animais, garantindo a manutenção da produção principalmente nas épocas mais secas e de estiagens prolongadas. No entanto, o surgimento da Cochonilha-do-carmim, inseto cuja infestação causa danos severos e que vem dizimando por mais de duas décadas os palmais das variedades gigante e redonda (Opuntia-ficus índica) que secularmente são cultivadas na região. A chegada da Cochonilha-do-carmim obrigou os produtores a buscarem espécies de palma resistentes a esse inseto. Através da pesquisa descobriu-se que as variedades de palma Orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta), a Baiana (Nopalea sp.) e a Miúda (Nopalea cochonillifera), eram resistentes a este inseto, permitindo uma sobrevida ao cultivo da palma no Semiárido brasileiro. Estima-se que em 1999 quando surgiram os primeiros relatos do aparecimento da Cochonilhado-carmim no Brasil, existia mais de 1 milhão de hectares de palma forrageira plantadas no Nordeste. Entretanto uma redução significativa desta área ocorreu devido ao ataque do inseto. Assim, na busca de escapar da Cochonilha-do-carmim e assegurar a produção de forragem para a criação dos animais, os agricultores tem optado pelo replantio de áreas com palma de variedades resistentes. Um dos principais motivos que ainda limita o plantio com variedades de palma resistentes é o insuficiente número de raquetes disponíveis para atender a demanda de produtores no Semiárido brasileiro. Outro motivo limitante, remete ao fato das raquetes que estão atualmente disponíveis para venda apresentarem preços relativamente altos, inviabilizando a compra pelos agricultores menos capitalizados do Semiárido. Nesse sentido, o método de propagação por meio do fracionamento da raquete mostrado nesta cartilha, apresenta-se como uma alternativa viável e de fácil realização numa propriedade rural. Em resumo, este método consiste em dividir a raquete em pedaços menores onde cada um desses pedaços irá formar uma nova planta. Com impressionantes resultados positivos, onde uma só raquete pode gerar pelo menos 6 novas plantas de palma forrageira resistentes. Assim, consideramos que o material apresentado nessa cartilha ofereça ao meio rural uma forma prática, detalhada e autoexplicativa de como produzir mudas de palma forrageira através do fracionamento das raquetes. Façam bom proveito do material e multipliquem rapidamente seus palmais! |
URI: | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2531 |
ISBN: | 978-5-00-21000-2 |
Aparece nas coleções: | Palma |
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