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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/3376
Título: | Prêmio Sistemas Agrícolas Tradicionais do Semiárido : Dom Helder Câmara |
Autor(es): | Silva, Aline Oliveira Silva, Cristiane Ribeiro da Ribeiro, Eliane das Virgens Sousa Soares, Edinei Dias Ordônio, Iran Neves Holanda, Jeisy dos Santos Silva, José Augusto Malta da Duarte, Maria Conceição Lino e Pedro Santos, Osvaldina Rosalina dos Santos, Ozaneide Gomes dos Araújo, Paulo César Soares de Pereira, Priscila Lermen, Vilmar Luiz |
Palavras-chave: | Agricultura Agrobiodiversidade Patrimônio cultural Povos e comunidades tradicionais Regiões semiáridas |
Data do documento: | 2024 |
Editor: | Imburanatec Design |
Citação: | SILVA, A. O. et al. Prêmio Sistemas Agrícolas Tradicionais do Semiárido : Dom Helder Câmara. Maceió, Alagoas: Imburanatec Design, 2024. |
Série/Relatório no.: | Imburanatec Design; |
Resumo: | O semiárido brasileiro é o berço de povos tradicionais que manejam a Caatinga e possuem conhecimentos transmitidos que se somam a cada nova geração. Tais conhecimentos permitem o aproveitamento de água, o manejo de caprinos “pé-duro” (raça crioula resultante de seleção natural), a ampla utilização da flora (alimentação, saúde, ração animal) e o desenvolvimento de variedades adaptadas às necessidades regionais. Ao longo de gerações, os povos da Caatinga desenvolveram sistemas agrícolas tradicionais (SAT) que lhes permitiram conviver com o semiárido. São guardiãs e guardiões do conhecimento sobre o manejo de plantas, de suas propriedades e usos medicinais, sobre a milenar técnica de busca de águas subterrâ- neas com forquilhas (conhecida como hidroestesia) e sobre os sinais da natureza que antecedem as secas prolongadas e as chuvas. Tais SAT são plurais e únicos, pois representam a evolução de comunidades humanas em um relacionamento intrincado com seu território, paisagem cultural ou agrícola ou ambiente biofísico e social mais amplo no qual a resiliência foi desenvolvida e adaptada para lidar com os riscos naturais, novas tecnologias e mudanças nas situações sociais e políticas, de modo a garantir soberania e segurança alimentar. Esse desenvolvimento de conhecimentos, estratégias e processos que permitem manter a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos essenciais se deve a inovação contínua, transferência entre gerações e troca de conhecimentos com outras comunidades. A riqueza e a amplitude do conhecimento e da experiência acumulados na gestão e no uso de recursos constituem um tesouro globalmente significativo, o qual precisa ser promovido e conservado de forma que continue a evoluir em suas características adaptativas e de resiliência. |
URI: | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/3376 |
ISBN: | 978-65-984739-6-9 |
Aparece nas coleções: | Gestão e Uso Coletivo de Terras e Territórios |
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