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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/378
Title: | No semi-árido, viver é aprender a conviver: conhecendo o semi-árido em busca da convivência |
Authors: | Santos, Cícero Félix dos Schistek, Haroldo Oberhofer, Maria |
Keywords: | Convivência com o semiárido Cultura e costumes Agricultura familiar Cultivo Gestão da água |
Issue Date: | 2007 |
Publisher: | Articulação Popular São Francisco Vivo |
Citation: | SANTOS, C. F; SCHISTEK, H; OBERHOFER, M. No semi-árido, viver é aprender a conviver: conhecendo o semi-árido em busca da convivência. [s. l.]: Articulação Popular São Francisco Vivo, 2007. p. 48. |
Abstract: | Durante os dias em que estive em jejum e oração em Sobradinho-BA, tive a oportunidade de conhecer a cartilha: “No Semi-árido Viver, é Aprender a Conviver”, de autoria de Cícero Félix dos Santos, da CPT, Haroldo Schistek, do IRPAA e Maria Oberhofer, também do IRPAA. Chamou-me atenção por vários aspectos: 1. A abordagem histórica e geográfica muito bem caracteriza o Semi-árido Brasileiro no espaço e no tempo. Suas vicissitudes históricas e suas implicações geográficas, levando em conta a formação étnica de seu povo, sua cultura e costumes lentamente construídos. 2. A realidade do Semi-árido, as riquezas que possui, as dificuldades que traz para o convívio humano e suas imensas potencialidades. O Semi-árido é um mundo próprio, identificado, com imensas possibilidades e limitações. É necessário conhecer sua vocação para melhor conviver com ele. 3. O estudioso Manoel Bonfim em seu livro “Potencialidades do Semi-árido” nos fala sobre o grande potencial econômico do Semi-árido Brasileiro quando suas terras são utilizadas de maneira racional, obedecendo a sua vocação própria. A possibilidade imensa de trabalho e obtenção de renda a partir da: - pscicultura em nossos rios e grande número de açudes; - apicultura, pela imensa floração de espécies vegetais; - caprinocultura que tão bem se adapta á nossa condição climática; O aproveitamento de espécies vegetais como; - cultivo do umbu – espécie ainda pouco conhecido e explorada com seus frutos saborosos, aproveitáveis para doces e sucos; - cultivo do caju – espécie nativa de alto valor nutricional, fruto em que tudo se aproveita: castanha e polpa; - cultivo da carnaúba – extração da cera que tem grandes possibilidades industriais e comerciais; - fibras vegetais – como o sisal, o caroá, a macambira e outros, tão abundantes ainda. 4. A necessidade de armazenamento de água tão abundante no período das chuvas, através de cisternas, açudes de pequeno, médio e grande porte. Uma vez bem colhida e armazenada, é mais do que suficiente para o consumo humano e animal durante todo o ano. O Semi-árido possui água em abundância. O importante é saber conservá-la e distribuí-la de maneira justa e eqüitativa. 5. O valor e a importância de economia familiar em todo semi-árido. O incentivo ao uso racional de terra e da água superando a concentração em poucas mãos. A importância de se colocar em prática os conhecimentos sobre tecnologias apropriadas a região semi-árida. Políticas públicas que venham ao encontro ao uso racional de terra e da água e da convivência com o Semi-árido. A seca faz parte de nossa realidade. Não se luta contra a seca, mas se aprende a conviver com ela. Desde que se tenha acesso à terra e o uso racional e inteligente da água, o Semi-árido é um lugar para se viver muito bem como em qualquer outro lugar do planeta. Muito agradecemos a Cícero, Haroldo e Maria por essa importante contribuição para um melhor conhecimento do Semi-árido Brasileiro e a maneira de bem conviver com essa importante e rica porção de nosso Brasil. |
URI: | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/378 |
Appears in Collections: | Sociedade, Educação e Saúde |
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