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https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2462
Título: | Desempenho do consórcio taro e crotalária e efeitos residuais em cultivos sucessivos de brócolis, milho verde e ervilha de vagem |
Título(s) alternativo(s): | Performance of taro and sunhemp intercropping and residual effects on succession crop of broccoli, corn and forage pea |
Autor(es): | Colombo, João Nacir |
Palavras-chave: | Sucessão de cultivo Colocacia esculenta Brassica oleracea var itálica zea mays |
Data do documento: | 2013 |
Editor: | Universidade Federal de Viçosa |
Citação: | COLOMBO, João Nacir. Desempenho do consórcio taro e crotalária e efeitos residuais em cultivos sucessivos de brócolis, milho verde e ervilha de vagem. 2013. 183 f. Tese (Doutorado em plantas daninhas, alelopatia, herbicidas e resíduos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013. |
Resumo: | Por ser uma hortaliça de ciclo longo, o taro pode ser cultivado na forma de consórcio com outras culturas. O consórcio com espécies de adubos verdes, como a crotalária, permite manter a fertilidade do solo via incorporação de N2 atmosférico e pela massa produzida pela crotalária que será incorporada ao solo. Objetivou-se avaliar o desempenho do taro (Colocasia esculenta) cultivado em consórcio com crotalária (Crotalaria juncea), cortada em 10 épocas após a semeadura, e o efeito residual da biomassa sobre os cultivos sucessivos do brócolis (Brassica oleracea var. italica), milho verde (Zea mays) e ervilha de vagem (Pisum sativum). Foram realizados quatro experimentos no período de setembro/2010 a setembro/2012 na Horta da Universidade Federal de Viçosa. Todos os experimentos foram constituídos de 11 tratamentos, correspondendo às 10 épocas de corte da crotalária (55, 70, 85, 100, 115, 130, 145, 160, 190 e 220 dias após a semeadura - DAS) mais o controle (monocultura do taro). Em todos os experimentos foram avaliados: produtividade, comportamento fisiológico, indicadores econômicos (renda bruta, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade), exportação e a restituição dos nutrientes por parte das culturas envolvidas e as características químicas do solo. No consórcio foi avaliado também o aporte de nutrientes ao solo pela C. juncea e o índice de uso eficiente da terra (UET). Cortes da crotalária realizados a partir dos 145 DAS (178 DAP do taro) afetaram a produtividade de rizomas filhos comerciais e total, produção total de rizomas e os indicadores agroeconômicos renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade com menores valores comparados ao controle. Maiores quantidades de nutrientes, principalmente N, K e B, na biomassa da crotalária cortada foram verificados no corte realizado a partir dos 100 DAS. A massa de matéria seca e a densidade de plantas invasoras foram menores no sistema consorciado. O efeito residual da biomassa do consórcio taro e crotalária sobre o cultivo subsequente do brócolis foi evidenciado a partir do corte da crotalária realizado aos 145 DAS com maiores valores, comparado ao controle, de massa de matéria fresca das inflorescências, produtividade em massa de inflorescências, quantidade de nutrientes exportados pelas inflorescências, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade. No tocante ao efeito residual da biomassa sobre as características avaliadas na cultura do milho verde cultivado em sucessão ao brócolis, exceto para o corte aos 160 DAS, todos os demais tratamentos de corte da crotalária apresentaram maior massa de matéria fresca por espiga com palha, produtividade em massa de espigas comerciais, renda bruta e renda líquida e todos os tratamentos de corte, maior taxa de retorno e índice de lucratividade que o controle. Não houve efeito residual da biomassa do consórcio e dos cultivos sucessivos sobre a produtividade comercial de vagens de ervilha, nem sobre os indicadores econômicos. A biomassa da crotalária cultivada na forma de consórcio com o taro somada aos restos culturais das olerícolas brócolis, milho verde e ervilha de vagem cultivadas em sucessão, promoveu aumento dos teores de matéria orgânica, potássio, cálcio e de magnésio no solo. |
URI: | https://bibliotecasemiaridos.ufv.br/jspui/handle/123456789/2462 |
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